domingo, 4 de setembro de 2011

Doenças crônicas mataram 13,8 mil pessoas em apenas um ano na PB; Dados são do MS

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que em apenas um ano 13.790 paraibanos morreram vítimas de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).

O número é referente a 2009 e representa 60,5% do total de óbitos no Estado nesse período.

De acordo com o MS, a marca é ainda maior tendo em vista que aí só estão contabilizados os casos de óbitos da quatro principais DCNTs, as circulatórias, respiratórias,câncer e diabetes. No Brasil, também em 2009, morreram 658.972 pessoas.

O Ministério da Saúde informa ainda que na Paraíba, 11,3% das crianças entre cinco e nove anos são obesas e 28,5% delas estão acima do peso. Já os resultados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que 18,7% dos adultos da Capital paraibana são fisicamente inativos. No Brasil esse índice é de 16%.

Diante de números como esses, o Ministério da Saúde lançou a Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (2012/2022). O objetivo é executar um conjunto de medidas para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura de pessoas com até 70 anos por estas enfermidades.

Entre as estratégicas previstas para a década estão ações de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde. O plano tem como foco principal nas doenças cujos fatores de risco são modificáveis, como tabagismo, álcool, alimentos não saudáveis obesidade e sedentarismo.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entre as metas do plano estão a redução da prevalência de obesidade em crianças e adolescentes, o aumento das atividades físicas e do consumo de alimentos mais saudáveis e a redução do consumo de sal e de cigarro. Em termos de assistência médica, o plano prevê o fortalecimento de ações de prevenção e atendimento de emergência ou não.

O ministro informou também que ainda não tem um levantamento de quanto custará o plano ao longo dos dez anos de implementação, nem quanto será destinado, especificamente, para as ações na Paraíba. “Quero deixar claro que não se trata de um ‘plano de intenções’. Parte de iniciativas resultados que temos. Iniciativas regionais que temos a intenção de nacionalizar e outras que são nacionais”, destacou Alexandre Padilha.

Paulo Cosme
Paraiba.com.br
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