quinta-feira, 21 de julho de 2011

DITADURA EM GUARABIRA: Prefeita manda cortar ponto dos professores

A prefeita de Guarabira, Fátima Paulino (PMDB), determinou o corte de ponto dos professores que estão em greve desde a sexta-feira da semana passada.
A categoria reivindica a imediata implantação do piso salarial nacional, o que, segundo o sindicato, não vem sendo cumprido pelo Executivo.
O recado foi dado nesta terça-feira (19), pelo secretário adjunto de Educação, professor Valdir Duarte, durante entrevista à Rádio Guarabira FM. O assessor de Fátima ameaçou os grevistas e disse que os dias serão descontados e só serão pagos depois da reposição das aulas.
“Quero avisar que as faltas vão ser descontadas, isso aí já é determinação, e só serão repostas após a formação de um horário especial quando houver a reposição dessas aulas. A ordem é descontar e só pagar depois da reposição. Se eles tem direito de fazer a greve, que é um direito constitucional, o Município também tem o direito de descontar”, ameaçou Valdir.
O secretário adjunto da Educação acusou o movimento paredista de estar a serviço de determinado segmento político de Guarabira e disse que o sindicato mente quando afirma que a Prefeitura não paga o piso salarial dos professores.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Guarabira programa ato público para essa quarta-feira (20), pelas principais ruas da cidade. Os grevistas conclamam pela presença de alunos e pais em defesa do piso e de uma educação de qualidade e pedem que todos se vistam de preto.


Bananeiraspb: Quem conhece, sabe que em qualquer cidade do país em que os recursos públicos forem administrados sem desvios de finalidade, sem roubalheira e onde os prefeitos não tiverem intenção de henriquecer ilicitamente os apaziguados políticos, além da intenção de acobertar falcatruas para fins de benécias pessoais, os recursos da educação conseguem ser o suficiente para pagar dignamente os educadores que formam uma das classes mas sofridas desse país. Basta ver, por exemplo, a folha de pagamento dos professores da pequena cidade de Dona Inês, onde tem até professores de 1º ao 4º ano, ganhando até 1.500 R$ ou mais.
Ai a gente se questiona, porque tem cidades até mais pobres que conseguem pagar bem e ainda é referência em matéria de trabalho, enquanto outras mas ricas pagam tão mal a uma classe tão sofredora (e pior ainda, nada faz na cidade se não gastar fortuna com publicidade enganosa), que muitas vezes tudo que adquire no exercício da profissão, é fraqueza de nervo, doenças mentais, problemas de garganta, depressão, dentre outros problemas e ai no final de tudo um misto salário sem nenhuma gratificação significativa? Será que o grande problema dos nossos prefeitos, não de gestão e falta de compromisso com a sociedade?

Da Redação
Com Portais e BananeirasPB
Bananeiras Online

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