sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Avó acusada de matar e ocultar corpo de neto é presa

Foi presa Severina Ladislau da Silva, 56 anos, por ter assassinado e ocultado o corpo do próprio neto, também está envolvida neste crime a sua filha, Agrinézia de 25 anos, mãe da criança. 

A Polícia Militar através do Sub-Tenente Zenaldo juntamente com o Ministério Público representado na Comarca de Jacaraú-PB pelo Promotor Dr. Marinho Mendes cumpriram um Mandado de Prisão, expedido pela Juíza Audrey Klaeny Araruna Gonçalves contra Severina Ladislau da Silva, 56 anos e Agrinézia José da Silva, 25 anos ambas residentes em Pedro Régis no Vale do Mamanguape.

As mulheres citadas no Mandato, mãe e filha respectivamente, são acusadas de matar e ocultar o corpo de uma criança recém-nascida. A criança era filha de Agrinézia e consequentemente neta de Severina, trata-se de um menino que não teve o direito de viver nem ao menos 24h.

A Justiça trata o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar. E o Processo está sendo acompanhado pela Vara Única da Comarca de Jacaraú-PB.

Entenda o caso

No final do ano 2002, Agrinézia engravidou, porém negava o fato para amigos e vizinhos alegando que o crescimento de sua barriga e as visitas constantes a uma unidade de saúde eram motivado por conta de um “sisto” que crescia em sua região abdominal.

Por volta da meia-noite do dia 31 de maio de 2003, Agrinézia deu a luz e por não aceitar a situação, juntamente com sua mãe Severina, resolveram de forma cruel assassinar o recém-nascido e dá “veracidade” a história do aparecimento do “sisto”.

Após o nascimento de um lindo menino, avó e mãe trataram logo de tirar-lhe a vida e para que ninguém soubesse do fato esconderam o pequeno corpo numa gaveta de um armário. Dois dias depois, quando já não mais existia o suave “cheiro de bebê” e já era exalado o odor da morte, as mulheres colocaram o corpo numa sacola e jogaran-no num matagal.

Alguns dias depois populares encontraram o corpo do pequeno menino no sítio Engenho Velho a 2km da cidade, próximo ao roçado da família das assassinas.

O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou o caso a Polícia e ao Ministério Público. O inquérito foi elaborado pelo Dr. José Correa de Sousa, Delegado da época.

O pai da criança nunca apareceu.

Ação Policial

Severina, avó da criança, na época do crime era professora e foi presa por volta das 12h de ontem (3) e conduzida para Penitenciária feminina Silvio Porto em João Pessoa, condenada a cumprir sete anos de reclusão. Enquanto que Agrinézia, mãe da criança, impetrou um recurso judicial e aguarda decisão da Justiça em liberdade.

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