domingo, 6 de novembro de 2011

Educação e saúde mostram expansão no país

Esse crescimento se deve, principalmente, às melhores notas da edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2009.


O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado hoje (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), revela expansão de 2,6% na área de educação em 2009, em relação a 2008, entre os 5.565 municípios brasileiros.

"Em 2009, os municípios brasileiros alcançaram a média estipulada pelo Ministério da Educação para 2011”, disse à Agência Brasil o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês. Pela primeira vez, os municípios de Dolcinópolis e Oscar Bressane, ambos situados em São Paulo, obtiveram a nota máxima nessa variável. O pior resultado ficou com Piraí do Norte (BA). No ranking dos 100 melhores municípios brasileiros em educação, 98% são paulistas.

Mercês lembrou, contudo, que em comparação aos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ainda permanece em posição desfavorável no campo da educação. Ele indicou a necessidade de mais ações governamentais nessa área. “Se até a década de 2000, a discussão era colocar as crianças na escola, hoje o grande desafio é a qualidade da educação fornecida às crianças brasileiras”.

Em termos de saúde, o aumento apurado pelo IFDM para o Brasil atingiu 0,9% em 2009, concedendo a essa vertente a posição de alto desenvolvimento. Guilherme Mercês chamou a atenção para o fato de que o índice mede a atenção básica de saúde, que é de competência constitucional dos municípios.

"Não está medindo aí o atendimento de alta complexidade, por exemplo. Na saúde, a gente percebe que a evolução anda em ritmo mais lento, principalmente nas cidades menos favorecidas. A gente está falando de saúde básica: atendimento a gestantes e crianças, por exemplo”.

Os municípios gaúchos mantiveram pelo quinto ano consecutivo a liderança no IFDM Saúde. Entre os 500 melhores municípios do país nessa vertente, 165 estão no Rio Grande do Sul, com destaque também para o Paraná (118 cidades) e São Paulo (95).

Três cidades atingiram a nota máxima no ranking de saúde: Lobato e Rancho Alegre d’Oeste, ambos no Paraná, e Santo Antonio do Palma (RS). O menor índice ficou com o município de Nhamunda (AM). O IFDM Saúde, que destaca o aumento do número de cidades de alto desenvolvimento no setor, subiu de 17,2% em 2000 para 50,1% em 2009.

O estudo da Firjan mostra ainda que todos os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, alcançaram alto grau de desenvolvimento na área de saúde. O ranking por estados foi liderado pelo Paraná, seguido de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Com Agência Brasil
Portal Bananeiras Online

Seja o primeiro a comentar !!!

Postar um comentário

Os comentários são de propriedades de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.
Obrigado por comentar.
Portal Bananeiras Online