Ministros do Tribunal Superior do Trabalho votaram pelo fim da greve. Categoria terá sete dos 28 dias não trabalhados descontados.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, nesta terça-feira (11), que os funcionários dos Correios interrompam a greve nacional e voltem ao trabalho a partir da quinta-feira (13) sob pena de multa. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios da Paraíba (Sintect-PB) informou que a decisão no estado, sobre o fim do movimento, só será votada em assembleia geral na própria quinta-feira.
Durante o julgamento os ministros decidiram que a greve não é abusiva. Mas autorizaram a empresa a descontar dos funcionários sete dos 28 dias não trabalhados. “Acredito que a categoria vai rejeitar a proposta que é pior do que a proposta da própria empresa. Eles querem descontar sete dias”, disse o secretário de imprensa do Sintect-PB, Toni Sérgio. O secretário disse ainda que se for o caso a categoria interrompe a greve, mas que ela deverá ser retomada a qualquer momento.
A proposta aprovada nesta terça-feira pelo tribunal, intermediária, prevê o desconto, de uma só vez, de sete dias e compensação de outros 21. Como os Correios já haviam cortado seis dias dos trabalhadores, referentes a setembro, falta descontar mais um.
Em seu voto, o relator do dissídio, ministro Mauricio Godinho Delgado, defendeu que os dias parados fossem totalmente compensados com trabalho pelos funcionários, já que a greve não foi considerada abusiva.
Entretanto, a maioria dos ministros votou pelo desconto dos dias parados, total ou em parte, considerando uma jurisprudência do tribunal – que prevê desconto devido à suspensão do contrato de trabalho e, portanto, dos serviços -, além de um pré-acordo assinado na semana passada entre representante dos Correios e sindicalistas.
Na quarta-feira (12) está prevista uma reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios da Paraíba que seja apresentada uma proposta que será votada na assembleia geral da quinta-feira.
Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entraram em greve em 14 de setembro. Com a paralisação, 3,2 toneladas de correspondências deixaramde ser entregues por dia na Paraíba. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 24,72%, aumento de R$ 400 no piso da categoria e revogação da medida provisória número 532, que autoriza o Governo Federal a vender ações da empresa e terceirizar os serviços dos Correios.
Com G1 PB
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