Dados das Nações Unidas mostram que em todo o mundo ainda há 793 milhões de analfabetos.
Brasil foi um dos países que assumiram o compromisso de reduzir a taxa de analfabetismo à metade em uma década e meia, durante encontro das Nações Unidas em Dacar, no Senegal, em 2000. Desde então, tem sido lenta a queda do analfabetismo no País.
Entre os censos realizados de 2000 e 2010, o número de brasileiros que não sabem ler nem escrever um simples bilhete (a definição do analfabetismo absoluto) caiu de 13,3% para 9,7% da população com mais de 15 anos. Dados das Nações Unidas mostram que em todo o mundo ainda há 793 milhões de analfabetos.
Durante os dois mandatos do governo Lula, no período de vida do Brasil Alfabetizado, a taxa caiu apenas 0,9 ponto porcentual, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Em 2004, o total de analfabetos era de 15,6 milhões. O último censo registrou 13,9 milhões de analfabetos.
Idosos. Ainda de acordo com o censo, o analfabetismo se concentra no grupo de pessoas com mais de 60 anos (42,6%), pobres (16,4%) e nordestinos (52,2%). O analfabetismo absoluto caiu mais entre os jovens, na faixa dos 15 a 24 anos, mas isso não significa que tenha sido erradicado nessa faixa. Na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, haveria 7.000 analfabetos na faixa entre 15 e 17 anos, segundo estimativa feita pelo MEC com base em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por Reinaldo Azevedo/Veja.com
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