A batalha simbólica, empreendida por pelo menos três municípios (Bananeiras, Borborema e Pirpirituba), para se apropriar da impactante imagem da cachoeira do roncador esconde uma triste realidade.”
Uma volta pelas ruas e praças de Bananeiras, em um final de semana ordinário, suscita em qualquer passeante um questionamento: a cidade faz mesmo jus ao título de turística? Um dos significados para turística é, segundo nossos dicionários, “que atrai ou interessa aos turistas, mas, ordinariamente, a cidade atrai ou interessa aos turistas?
Na cidade são realizadas, basicamente, três festas: o São João, a da padroeira e a de emancipação política da cidade. Anualmente, também acontece na cidade a tradicional corrida de Jeep.
Inegavelmente, a cidade avançou na área do turismo com a atual administração, no entanto, para uma gestão que declara ser o turismo o alvo principal de sua atenção, deixar de fazer coisas tão simples é, no mínimo, constrangedor. É nítido o descompasso entre o discurso e a prática.
A despeito da realização das festas tradicionais, a praça principal da cidade, apesar de inteiramente reformada pela atual administração, comumente, oferece como “atrativos” apenas espetinho de asa de galinha e, às vezes, pastel.
Uma volta pelas ruas e praças de Bananeiras, em um final de semana ordinário, suscita em qualquer passeante um questionamento: a cidade faz mesmo jus ao título de turística? Um dos significados para turística é, segundo nossos dicionários, “que atrai ou interessa aos turistas, mas, ordinariamente, a cidade atrai ou interessa aos turistas?
Na cidade são realizadas, basicamente, três festas: o São João, a da padroeira e a de emancipação política da cidade. Anualmente, também acontece na cidade a tradicional corrida de Jeep.
Inegavelmente, a cidade avançou na área do turismo com a atual administração, no entanto, para uma gestão que declara ser o turismo o alvo principal de sua atenção, deixar de fazer coisas tão simples é, no mínimo, constrangedor. É nítido o descompasso entre o discurso e a prática.
A despeito da realização das festas tradicionais, a praça principal da cidade, apesar de inteiramente reformada pela atual administração, comumente, oferece como “atrativos” apenas espetinho de asa de galinha e, às vezes, pastel.
Bar do Seixo e o Canal |
Não há um único barzinho na cidade, nenhum! Que ofereça música ao vivo (MPB, chorinho, etc.). Cidades circunvizinhas, que não são rotuladas de turísticas – inclusive o pequeno município de Borborema - oferecem todo final de semana. Os proprietários de bares próximos à praça principal, ao invés de se unirem para realização de eventos atraentes, preferem continuar uma disputa improdutiva, que muitas vezes reflete apenas a intolerância de correligionários de determinados grupos políticos.
O tratamento dispensado aos turistas é, igualmente, algo a ser revisto. No São João deste ano, por exemplo, os preços de bebidas (até mesmo água de coco!) e comidas vendidas na festa foram absurdamente aumentados. Um espetinho, vendido diariamente por R$ 1,00, foi vendido durante a festa até por R$ 3,00. Casas foram oferecidas, para serem alugadas durante o curto período da festa, por preços escorchantes que alcançaram R$ 5.000,00.
Alguns turistas reclamavam que, após pagarem um preço alto numa determinada pensão, eram acordados muito cedo, diariamente, pelos berros da proprietária mandando alguém comprar pão! Numa certa padaria o troco foi arremessado no balcão, pela proprietária, com tanta rispidez que uma moeda ricocheteou e quase acertou o rosto de uma turista. Um grupo de turistas, com toda razão, passou a chamá-la, depois do ocorrido, de “Miss simpatia”.
A batalha simbólica, empreendida por pelo menos três municípios (Bananeiras, Borborema e Pirpirituba), para se apropriar da impactante imagem da cachoeira do roncador esconde uma triste realidade.
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente – SUDEMA declarou, recentemente, que a água da cachoeira é imprópria para o consumo humano (para o banho está liberada!!!). Não há qualquer parceria entre os municípios – que tanto brigam pela utilização da imagem da cachoeira – com o objetivo de empreender melhorias no local, nem entre esses e os donos de bares e/ou restaurantes situados ali.
Estado de Barracas e placas no Rocandor |
A Revista de História da Biblioteca Nacional- RHBN, em sua edição 45, de junho de 2009, publicou artigo alertando que centenas de sítios arqueológicos espalhados pelo interior da Paraíba correm sério risco de desaparecer, devido à exposição dos registros à ação do tempo e, principalmente, pela intervenção humana.
Pinturas rupestres do Umari |
Além de expostos às aguas das chuvas e do rio que passa pelo Umari, os registros estão sendo alvo da ação de vândalos, que estão retirando, por pura maldade, lascas da pedra.
A rede hoteleira da cidade foi completamente modernizada, mas, o hotel, por si só, é uma atração? Ou é um meio que proporciona conforto para quem tenciona participar de uma atração? Ou, ainda, deve-se considerar a cidade turística apenas por desfrutar de um clima privilegiado e pelas sofisticadas ornamentações feitas no natal e no São João?
Infelizmente, o que não se consegue omitir é que o município permanece sem promotor titular; o delegado da cidade (com enormes limitações de pessoal) é também delegado de Solânea e que, só este ano, já ocorreram 11 homicídios na cidade! Ou seja, nem a pacatez é mais um atrativo para quem quer fugir da agitação e violência dos grandes centros.
Servidores da Secretaria de Cultura e Turismo, com quem conversamos, garantem que muitas sugestões são dadas (instalação de banheiros para os visitantes da mata de Goiamunduba, por exemplo), mas não são acatadas por esbarrarem na arrogância e má vontade dos chefes hierárquicos.
Nem tudo está perdido, prova disso é a intensa e belíssima atuação da Associação de Jovens da Arte e Cultura de Bananeiras – AJAC. Entre outras providências, é imprescindível a interação da AJAC com secretarias municipais, na realização de eventos cada vez mais atraentes, quem sabe assim a cidade deixe de ser turística só por rótulo e discurso e passe a realizar eventos - não só esporadicamente e para um público restrito - que verdadeiramente atraiam tanto bananeirenses quanto turistas de todos os segmentos sociais.
Infelizmente, o que não se consegue omitir é que o município permanece sem promotor titular; o delegado da cidade (com enormes limitações de pessoal) é também delegado de Solânea e que, só este ano, já ocorreram 11 homicídios na cidade! Ou seja, nem a pacatez é mais um atrativo para quem quer fugir da agitação e violência dos grandes centros.
Servidores da Secretaria de Cultura e Turismo, com quem conversamos, garantem que muitas sugestões são dadas (instalação de banheiros para os visitantes da mata de Goiamunduba, por exemplo), mas não são acatadas por esbarrarem na arrogância e má vontade dos chefes hierárquicos.
Nem tudo está perdido, prova disso é a intensa e belíssima atuação da Associação de Jovens da Arte e Cultura de Bananeiras – AJAC. Entre outras providências, é imprescindível a interação da AJAC com secretarias municipais, na realização de eventos cada vez mais atraentes, quem sabe assim a cidade deixe de ser turística só por rótulo e discurso e passe a realizar eventos - não só esporadicamente e para um público restrito - que verdadeiramente atraiam tanto bananeirenses quanto turistas de todos os segmentos sociais.
Com Assessoria
EU estou de acordo com tudo q foi dito no artigo acima e só pra se ter ideia ninguem faz nada por bananeiras e seria tão facil pois dinheiro para o turismo tem
ResponderExcluirDinheiro tem, o problema é que a irmã do Esqueleto que deveria e ajuda-lo a pegar o He-man, veio ser a vilã do turismo de Bananeiras, uma verdadeira besta antológica que acha que fazer turismo é gastar o dinheiro do povo de Bananeiras com publicidade enganosa em paginas da TAM, Varig e outros veículos de comunicação de repercussão nacional e estadual, deixando de fazer o verdadeiro dever de casa que é construir políticas públicas de turismo, ir falei grego, sei que ela não sabe o que é isso, vou explicar, construir alternativas para que o povo da cidade e da zona rural participe do turismo da cidade oferecendo serviços qualificados que desperte a atenção do turista e o encanto pela cidade que não se resume ó a ver as paisagens naturais e relevo acidentado, afinal, essas características existe em todo canto.
ResponderExcluirDona Marta acorde, coloque uma pessoa formada em Turismo,que mais que titulo comprado e currículo fabricado, tenha atitude entenda de turismo de verdade.
Turismo bom é turismo com inclusão social do povo de toda a cidade de modo que todos ganhe, não turismo de faz de conta, onde só uma meia dúzia leva o lucro.
Precisamos de uma rede hoteleira qualificada, de um forte esquema de artesanato, pontos históricos e outros atrativos que articulados que possam de fato incluir a todos. E será que em algum momento a senhora pensou nisso?
Se é pra continuar do jeito que está Ana Goldin, pode acompanhar seu irmão esqueleto, deixar Bananeiras e ir pra Hollywood animar as criancinhas como esqueleto correndo pra ver se pega o He-man.
DEVERIA EXISTIR MAIS PLACAS DE INDICAÇÃO
ResponderExcluirEM NOSSA CIDADE, A SECRETARIA DE TURISMO
PENSA QUE TURISMO É FURAR O BOLSO DO TURISTA.
DEVERIA TAMBÉM TER MAIS ACESSIBILIDADE A ESSES PONTOS TURÍSTICOS,AS PINTURAS RUPESTRES DO UMARI
ERA PRA SER MAIS DIVULGADA.
E A FAMOSA LAGOA DO ENCANTO, EU ASSISTI UMA MATÉRIA DA TV CABO BRANCO NO PARAÍBA COMUNIDADE
ONDE UMA ÓTIMA DE UMA GUIA TURÍSTICA A MARINA ESTAVA FALANDO A ESTÓRIA DO LOCAL,ONDE A LAGOA DO ENCANTO ESTAVA NUMA PORCALHADA SÓ UMA SUJEIRA SÓ ISSO É UMA VERGONHA,
É NO HOTEL POUSADA DA ESTAÇÃO ???? A MOÇA LÁ FAZENDO TILÁPIA NA BANANA SEU NÃO ME ENGANE, COM MAUS PRÁTICAS DE HIGIENE DE MANIPULAÇÃO COM ALIMENTOS, AS UNHAS GRANDES PINTADAS E TUDO ISSO NA TV CABO BRANCO.
SOLUÇÃO : INVESTIR EM ACESSIBILIDADE
TER UMA PESSOA PARA MANTES O PONTO TURÍSTICO
CAPACITAR PESSOAS EM ATENDIMENTO, E MANIPULAR ALIMENTOS
INCENTIVAR A DONOS DE ESTABELECIMENTOS A FAZER LOCAIS ACONCHEGANTE, CONFORTÁVEIS.
DEVERIA TER UMA ÁREA DE LAZER, ONDE ESTÁ A PARTE DE TRAZ DO BANANEIRAS CLUBE ??? SÓ
FIZERAM INAUGURAR.
TEMOS TUDO PARA CRESCER NO NOSSO TURISMO
É SÓ A SECRETÁRIA SE CONSCIENTIZAR,OU ELA
SÓ SERVE PRA ARRUMAR PROJETOS PRA AJAC E COMENDO
A MAIORIA DO DINHEIRO ???
bananeuras fecha os olhos pra muita coisa na cidade , o bar do seixo é um exemplo disso um local que teria tudo pra ser um atrativo diferenciado devido a sua localização ,mas encontra-se como administardor uma pessoa ignorente e sem a minima capacidade de desenvolver um padrão de qualidade no serviço de bar,,quando deveria fica sobre a frente uma pessoa dinamica e de visão para bota o negocio pra andar ,,,mas na mão de valdir um arcaico e imundo ai é só atraso pra nossa cidade ,só cego e burro não ve a falta de capacidade do dono em melhorar os serviços ...acorda turismo......
ResponderExcluirParabéns Bananeiras, também me orgulho de ser filho dessa terra, apesar de...
ResponderExcluirO 3º comentário mostra bem como é o turismo de Bananeiras
ResponderExcluiré uma vergonha !!!!!!!
todo FINAL DE SEMANA deveria ter um grupo de MPB tocando na praça ou banda religiosa e tal, OS BARES CUSTAM O OLHO DA CARA O PREÇO DO TIRA GOSTO ISSO ESPANTA TURISTAS PREFEITA.
SE É CIDADE TURÍSTICA PORQUE INVESTE PESADO EM TURISMO ???
PRA BANANEIRAS SER UMA CIDADE TURÍSTICA MESMO DEVERIA TER VIDA NOTURNA, UMA CIDADE UNIVERSITÁRIA SEM TER NADA É UMA VERGONHA.
Realmente.o turismo em Bananeiras é so de fachada.Escutei comentários de alguns comerciantes
ResponderExcluirque não aumentaram praticamnete em nada seus lucros depois dessa onda de turismo.A maioria dos turistas ficam no hotel,condomínio,etc e não trazem dinheiro para o comércio ,com poucas exceções de alguns comerciantes que ganham uns trocados.E aí dona Marta?Onde está o desenvolvimento?Onde está o dinheiro?Tire a venda dos olhos!
Primeiramente, agradeço em nome da AJAC - ASSOCIAÇÃO DE JOVENS DA ARTE E CULTURA ao carissimmo Zé Luiz pela postagem muito bacana, e por nos ter mencionado. Nossa terna gratidão!
ResponderExcluirAo sem noção que fala inverdades sobre nossa idoneidade, meus pesames, pois devemos falar do que conhecemos, e por certo você não sabe nada de nossas iniciativas e parcerias.
Sugiro que procure-nos pessoalmente para esclarecimento, temos a maior satisfação de apresentar nosso plano anual de ação e nossa estrutura de funcionamento. A nossa entidade não surgiu de cima para baixo nem surgiu este ano, ela surgiu em 2007 por um grupo de estudantes que acreditavam que de maneira organizada a sociedade civil poderia transformar a realidade. Claro que no inicio o novo é visto com maus olhos e incentivo quase zero. Mas que com o passar dos anos mostrando muito serviço os parceiros vão começando a acreditar, e isto é o que vem ocorrendo conosco, um processo gradativo de construção coletiva, onde nossas ações objetivas não se limitam somente ao Município de Bananeiras, como tambem a região do Brejo e o Estado da Paraíba buscando visibilidade. Isto são projetos que temos para ampliar nossa atuação de maneira eficaz e eficiente.
A Prefeitura de Bananeiras, nossa principal parceira tem dado suporte importantissimo para nossas iniciativas e espaço; não dar por dar, mas por que conquistamos sua confiança, ou seja conquistamos sua parceria, como tudo na vida que tem de ser uma conquista, e isto é obtido com muito trabalho. Nosso alvo para os proximos 5 anos é buscar a sustentabilidade, e estamos investindo tudo que podemos neste proposito desde que fundamos esta entidade.
Falar meu amigo é lançar cinzas ao vento, nada serve a não ser para adubo... o mundo tem de ser construido com ações praticas, e é isto que estamos fazendo, suando a camisa mesmo, como um time/equipe onde todos devem ganhar - conquistar o objetivo coletivo. Se vc é dos que materializa ações pelo desenvolmento da cidade, a AJAC esta de portas abertas para que você entre no nosso time para juntos fazer-mos a diferença, mas se é dos que só falam... Vê se não enche!
E outra coisa, não venha querer manchar nossa bandeira, estamos lutando por uma sociedade melhor... suas contaminações de conceitos ultrapassados e banais de politica partidaria estão longe de nossa visão empreendedora, futurista e de visão sustentavel... Por favor desconstrua estes conceitos!
Temos de de ver o mundo não quadrado, mas em suas diversas formas, possibilidades e oportunidades... Acreditamos e estamos buscando transpassar a barreira dos sonhos e ideias para materialização das mesmas.
Atenciosamente,
joilson Custódio
COORDENADOR DE PROJETOS DA AJAC
JOÍLSON, GOSTO MUITO DO SEU TRABALHO
ResponderExcluirVÇ TEM ÓTIMAS IDÉIAS, A PRESIDENTE
ESTÁ DE PARABÉNS, E QUE A AJAC SEJA
SEMPRE VOLTADA PARA A ARTE E CULTURA DE NOSSA CIDADE, NÃO SE ABALE COM ESSAS PICUINHAS QUE
SÓ QUEREM ACABAR O QUE É BOM.
GOSTEI MUITO DA FESTA DAS CRIANÇAS
É MUITO BOM FAZER UMA CRIANÇA FELIZ.
ABRAÇOS JOÍLSON E CONTINUE SEU BELO TRABALHO.
Imagino eu, quando se faz uma reportagem como esta devesse buscar saber dos dois lados, principalmente das pessoas que estão envolvidas no prócesso, isso porque o que se percebe ao ler esta matéria é um partidarismo muito forte. Realmente ações ainda precisam ser feitas, quando estudamos sobre turismo a primeira coisa que aprendemos é que é preciso no minimo 10 anos para uma cidade se tornar turistica, veja o caso de Gramados, Bonito, entre outras cidades e este trabalho não é uma via de mão única, onde só o poder público atua, ele faz a parte dele, mas cabe aos empreendedores fazer sua parte, pois na realidade quem ganha é quem investe, seja do pequeno ao grande negócio, seja associações ou cooperativa. A questão é se abrir as oportunidades, ser empreendedor e não pensar individual, pois quando o turista chega na cidade, ele come, pernoita, leva lembrancinha, abastece o carro...E nessa cadeia produtivva do turismo todos saem ganhando, mas o que não podemos ser é amador, o serviço deve ser de qualidade...
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