Rebelião acontecia desde as 19h da quarta-feira (12) em Esperança. Foram prometidas transferências, revisão de penas e construção de prédio.
Depois de 14 horas de rebelião, os presos da Cadeia Pública de Esperança, no Agreste paraibano, fecharam acordos em negociação com um juiz e um promotor e encerraram os protestos. O movimento na unidade começou às 19h da quarta-feira (12), durante uma briga dentro de uma cela.
De acordo com o capitão Tavares, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, os presos reivindicavam melhorias na infraestrutura da cadeia, revisão de penas e atendimento médico adequado. Eles também reclamam da superlotação: a unidade deveria abrigar apenas 20 homens, mas comporta 50 atualmente.
As negociações envolveram a direção da cadeia, o juiz Jailson Suassuna, da vara de Execuções Penais, e o promotor Otacílio Cordeiro. Foram prometidas aos presos as seguintes ações: mutirão de revisão de penas; transferências para o Complexo do Serrotão, em Campina Grande, para reduzir a superlotação; e a construção de um novo prédio para adequar a infraestrutura carcerária.
Três presos foram feitos reféns e outros dois ficaram feridos durante a rebelião. Um deles sofreu fraturas no rosto devido a um espancamento e continua internado no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, sob custódia policial. O outro preso sofreu um golpe de espeto e foi atendido dentro da cadeia. Os três reféns foram liberados.
Com G1 PB
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